•Continental: localizada na península e chamada pelos gregos de Hélade;
•Insular: constituída pelas ilhas dos três mares que circundam a região;
•Asiática: chamada de Jônia que correspondia à costa ocidental da Ásia Menor.
A população da Grécia Antiga foi formada pela junção de quatro povos de origem indo-europeia que chegaram à região em épocas diferentes, eram eles os aqueus, os eólios, os jônios e os dórios.
Os períodos da história política grega foram:
•Homérico – séculos XV a.c. a VIII a.c.;
•Arcaico – séculos VIII a.c. a VI a.c.;
•Clássico – séculos VI a.c. a IV a.c.;
•Helenístico – séculos IV a.c. a I a.c..
A Grécia não tinha um governo único, um rei que dominava todo o país. Ao contrário, era dividida em várias cidades-estados, cada uma com seu próprio governo e independente da outra. As principais cidades eram Atenas, Esparta, Tebas, Micenas, etc.
Entre os gregos havia conflitos e diferenças, mas muitos elementos culturais em comum como falar a mesma língua e acreditar nos mesmos deuses. Em função disso, reconheciam-se como helenos e chamavam de bárbaros os povos que não falavam sua língua e não tinham seus costumes.
Esparta

Politicamente a cidade tinha dois reis. Havia também outros órgãos administrativos como:
•A Gerúsia – homens com mais de 60 anos;
•A Ápela – homens com mais de 30 anos;
•O Conselho dos Éforos – 5 anciãos.
Sua população dividia-se em 3 classes sociais:
•Esparcíatas – os cidadãos;
•Periecos – classe intermediária;
•Hilotas – os escravos

A educação masculina era dedicada ao serviço militar, que começava aos sete anos, quando os homens eram submetidos a açoite, a fim de enrijecê-los para os deveres da guerra.
Entre os vinte e os sessenta anos, os homens estavam a serviço do Estado, que regulava minuciosamente a vida de seus cidadãos: além da educação dos jovens, preocupava-se com o casamento, obrigatório para os celibatários.
As mulheres espartanas eram preparadas fisicamente para se tornar mães de espartanos sadios. Praticavam ginástica e participavam de jogos esportivos. Gozavam de maior liberdade que as demais mulheres do mundo grego, o que se explica pela frequente ausência do homem e pela necessidade de administrar o patrimônio familiar.
Atenas

A cidade teve várias formas de governo como a monarquia, a oligarquia, mas foi conhecida mesmo pela democracia onde os cidadãos se reuniam na Ágora para tomar as decisões importantes e escolher um governante entre eles por um período de 6 meses sem reeleição.
Sua sociedade dividia-se em 3 classes sociais:
•Eupátridas – os cidadãos;
•Metecos – os estrangeiros;
•Escravos.
Devido aos solos pouco férteis da região, os atenienses lançaram-se à navegação marítima, aproveitando a proximidade do litoral. Tornaram-se excelentes marinheiros, chegando a dominar grande parte do comércio pelo Mar Mediterrâneo.
A democracia instituída por Clístenes foi o mais importante legado deixado pela cidade, fato que transformou a cidade na mais importante de todas da Grécia Antiga.
Durante os séculos V a.c. e IV a.c. devido à riqueza vários artistas e intelectuais viveram na cidade e transformaram para sempre a cultura que se espalharia depois por todo o mundo ocidental influenciando outras civilizações e sociedades até o mundo atual.
As Guerras
No período clássico, Atenas e depois Esparta tornaram-se as mais importantes cidades gregas, mas questões econômicas e políticas trouxeram choques de interesses, levando os gregos a lutarem contra outros povos e também entre si. Entre as principais guerras desse período destacam-se:

•Guerra do Peloponeso (431 a.c. – 404 a.c.): Algumas cidades gregas começaram a se rebelar contra o crescente poder de Atenas no mundo grego. Sob a liderança de Esparta, formou-se uma aliança político-militar conhecida como Liga do Peloponeso para combater a Liga de Delos liderada por Atenas. A guerra do Peloponeso durou 27 anos e ao final, Esparta estendeu seu domínio sobre a Grécia por 30 anos (404 a.c. – 371 a.c.). Após esse período, uma nova revolta liderada pela cidade de Tebas, que contava com um poderoso exército, derrotou os espartanos e instituíram um período de hegemonia que durou mais 10 anos;

•Domínio Macedônio: Depois de tantos anos de guerras internas, as cidades gregas enfraqueceram-se abrindo caminho para a invasão e conquista da Grécia pelos macedônios liderados por Filipe II, na batalha de Queronéia em 338 a.c. Filipe organiza então a Grécia em uma confederação, a Assembleia de Corinto, procurando unir os gregos com um objetivo comum, conquistar o Império Persa como forma de vingar pela invasão de 480 a.c.. Contudo, Filipe viria a ser assassinado por um nobre macedônio em 336 a.c., tendo sido sucedido pelo seu filho Alexandre.
Herança Cultural

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