Povos da Mesopotâmia
A Mesopotâmia abrigou as primeiras civilizações do planeta, por volta do IV milênio antes de Cristo. O nome Mesopotâmia significa “terra entre rios” em grego, devido a estar localizado entre os rios Tigre e Eufrates. Hoje, nessa região, localiza-se o Iraque.
Os povos que habitavam a Mesopotâmia na antiguidade eram:
A Mesopotâmia abrigou as primeiras civilizações do planeta, por volta do IV milênio antes de Cristo. O nome Mesopotâmia significa “terra entre rios” em grego, devido a estar localizado entre os rios Tigre e Eufrates. Hoje, nessa região, localiza-se o Iraque.
Os povos que habitavam a Mesopotâmia na antiguidade eram:
• Os sumérios e acádios – ao sul;
• Os babilônios e caldeus – no centro;
• Os assírios – ao norte.
O primeiro povo a dominar a região foram os sumérios de onde surgiram as cidades mais antigas já encontradas pelos arqueólogos como Ur, Uruk e Lagash, por volta de 4000 a.c. Formaram aglomerados com várias construções e eram geralmente cercadas por muralhas, visando a sua proteção. Dentre essas construções destacavam-se os zigurates.
As principais atividades econômicas eram a agricultura (cevada, trigo, sésamo) e a pecuária (ovelhas, cabras, porcos, bois) e o comércio.
Eles desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, joias e objetos de metal; mantinham escolas profissionais para o aprimoramento de fabricação de armas e cerâmicas.
Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países vizinhos e às regiões mais distantes. Exportavam armas, tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes.
Dessas terras traziam as matérias-primas que faltavam na Mesopotâmia, como o Marfim da Índia, o Cobre de Chipre e a madeira do Líbano.
De um modo geral, a sociedade da Mesopotâmia se dividia em três classes sociais:
• os awilum – sacerdotes, grandes proprietários, ricos comerciantes;
• os mushkenum – servidores dos palácios, artesãos, pequenos comerciantes;
• os escravos – prisioneiros de guerras ou endividados.
• Os babilônios e caldeus – no centro;
• Os assírios – ao norte.
O primeiro povo a dominar a região foram os sumérios de onde surgiram as cidades mais antigas já encontradas pelos arqueólogos como Ur, Uruk e Lagash, por volta de 4000 a.c. Formaram aglomerados com várias construções e eram geralmente cercadas por muralhas, visando a sua proteção. Dentre essas construções destacavam-se os zigurates.
As principais atividades econômicas eram a agricultura (cevada, trigo, sésamo) e a pecuária (ovelhas, cabras, porcos, bois) e o comércio.
Eles desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, joias e objetos de metal; mantinham escolas profissionais para o aprimoramento de fabricação de armas e cerâmicas.
Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países vizinhos e às regiões mais distantes. Exportavam armas, tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes.
Dessas terras traziam as matérias-primas que faltavam na Mesopotâmia, como o Marfim da Índia, o Cobre de Chipre e a madeira do Líbano.
De um modo geral, a sociedade da Mesopotâmia se dividia em três classes sociais:
• os awilum – sacerdotes, grandes proprietários, ricos comerciantes;
• os mushkenum – servidores dos palácios, artesãos, pequenos comerciantes;
• os escravos – prisioneiros de guerras ou endividados.
Os povos da Mesopotâmia eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Os deuses diferenciavam-se dos homens por serem mais fortes, todo-poderosos e imortais. Cada cidade tinha um deus próprio. Os principais deuses eram Anu (deus do céu), Ishtar (deusa do amor e da fertilidade) e Shamash (deus do sol e da justiça).
Os povos que habitaram a Mesopotâmia deixaram um grande legado. Os sumérios, por exemplo, inventaram a roda, a escrita chamada de cuneiforme (lendas dos heróis Gilgamesh) e os carros de guerra. O primeiro código de leis, chamado de Código de Hamurábi, noções de matemática e a astrologia de onde se derivou depois o horóscopo moderno, completam as principais contribuições dessa civilização para a humanidade.
O primeiro Código Jurídico. Vejamos algumas normas que mostram o rigor das punições:
Os povos que habitaram a Mesopotâmia deixaram um grande legado. Os sumérios, por exemplo, inventaram a roda, a escrita chamada de cuneiforme (lendas dos heróis Gilgamesh) e os carros de guerra. O primeiro código de leis, chamado de Código de Hamurábi, noções de matemática e a astrologia de onde se derivou depois o horóscopo moderno, completam as principais contribuições dessa civilização para a humanidade.
O primeiro Código Jurídico. Vejamos algumas normas que mostram o rigor das punições:
• Se um filho bater com as mãos em seu pai, terá suas mãos cortadas;
• Se um homem furar o olho de um homem livre, terá o seu olho também furado;
• Se furar o olho de um escravo pagará metade do seu valor;
• Se um médico tratou a ferida grave de um homem com faca de bronze e ele morrer, o médico terá suas mãos cortadas, se um homem arrancar os dentes de outro homem livre, seus próprios dentes serão também arrancados;
• Se um arquiteto construir uma casa e ela cair matando o dono, o arquiteto poderá ser morto;
• Se o filho do dono da casa morrer, o filho do arquiteto também será morto;
• Se um homem roubar uma casa, será morto no local onde praticou o roubo.
Ali podemos estudar qual era a organização da família, a variada condição dos indivíduos, o regime da propriedade, o sistema penal. Para as punições, esse código adotava a "lei de talião", que determinava que a pena aplicada ao criminoso fosse igual ao crime por ele cometido, ou seja,”olho por olho, dente por dente".
Ali podemos estudar qual era a organização da família, a variada condição dos indivíduos, o regime da propriedade, o sistema penal. Para as punições, esse código adotava a "lei de talião", que determinava que a pena aplicada ao criminoso fosse igual ao crime por ele cometido, ou seja,”olho por olho, dente por dente".
A Civilização Egípcia
A antiga civilização egípcia desenvolveu-se no nordeste da África, mesmo local do Egito atual, uma planície desértica cortada pelo rio Nilo. A vida no Egito só é possível, graças à proximidade do rio Nilo. O historiador grego Heródoto de Halicarnasso dizia “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
As margens do Nilo são férteis, proveniente de depósitos de aluvião depositados pelo rio na época das cheias que ocorrem devido às chuvas torrenciais que caem nas montanhas centrais africanas nos meses de junho a setembro, no local da nascente, provocando inundações nas áreas mais baixas. Com o fim das cheias e o retorno do rio ao seu leito normal, o solo libera o húmus, fertilizante natural que fazia da agricultura egípcia, a mais fértil do mundo antigo.
O Egito dividia-se em duas regiões, Alto Egito ao sul e o Baixo Egito ao norte, governadas por dois soberanos independentes que dominavam um grande número de comunidades chamadas nomos.
Por volta de 3200 a.c., o rei do Alto Egito Menés unificou os dois reinos, tornando-se o primeiro faraó e criando a primeira dinastia. Com ele nasceu o Estado egípcio teocrático. Os egípcios passaram a adoram o faraó como um Deus, a quem pertencia todas as terras do país e para quem todos deveriam pagar tributos e prestar serviços, característica típica do modo de produção asiático.
Durante toda sua história, o Egito teve 31 dinastias que o governaram. Os períodos da história egípcia são:
*Pré-Dinástico – Antes de 3200ac;
*Dinástico, dividido em:
- Antigo Império (3200 a.c. – 2300 a.c.) – Com capital em Menfis (Construção das grandes pirâmides); Entre 2400 a.c. e 2000 a.c. a autoridade dos faraós foi contestada e diminuída pelos governadores os nomarcas;
- Médio Império (2000 a.c – 1750 a.c.) – Com capital em Tebas. Período de expansão e conquista de territórios. Termina com a invasão dos hicsos;
- Novo Império (1580 a.c. - 525 a.c.) – Com capital em Tebas. O Egito expulsou os hicsos conquistando, em seguida, a Síria e a Palestina.
A sociedade egípcia estava dividida em:
*Classe Dominante:
- Faraó e sua família;
- Nobres;
- Sacerdotes;
- Escribas.
*Classe Dominada:
- Artesãos;
- Camponeses os felás;
- Escravos (prisioneiros de guerra).
Os egípcios eram politeístas e seus deuses eram antropozoomórficos, ou seja, eram humanos com cabeças de animais. Os principais eram:
Os egípcios eram politeístas e seus deuses eram antropozoomórficos, ou seja, eram humanos com cabeças de animais. Os principais eram:
- Rá: deus Sol;
- Anúbis: deus dos mortos;
- Hórus: deus do céu;
- Toth: deus da sabedoria;
- Osíres: deus da vida após a morte e da vegetação;
- Ísis: deusa do amor e da magia;
- Seth: deus do mal.
As maiores contribuições dos egípcios foram na Química (manipulação e fabricação de remédios), na Matemática (multiplicação, álgebra e geometria), Astronomia (mapas do céu estrela e constelações), Medicina (tratamento de doenças do coração), a escada, o espelho, técnicas de plantio mais eficientes, relógio de sol (dia com 24 horas) e o calendário (com 12 meses de 30 dias tendo 5 dias no final de festividades).
As maiores contribuições dos egípcios foram na Química (manipulação e fabricação de remédios), na Matemática (multiplicação, álgebra e geometria), Astronomia (mapas do céu estrela e constelações), Medicina (tratamento de doenças do coração), a escada, o espelho, técnicas de plantio mais eficientes, relógio de sol (dia com 24 horas) e o calendário (com 12 meses de 30 dias tendo 5 dias no final de festividades).
Hebreus
Os hebreus são povos semitas originários da Mesopotâmia que passou pela Babilônia e pela Síria, mas se estabeleceram e viveram no Oriente Médio cerca do segundo milênio a.C. e que mais tarde originou os semitas como os judeus e os árabes, mas posteriormente o termo hebreu foi associado somente ao povo judeu.
A história da política hebraica é dividida em três fases:
Os hebreus são povos semitas originários da Mesopotâmia que passou pela Babilônia e pela Síria, mas se estabeleceram e viveram no Oriente Médio cerca do segundo milênio a.C. e que mais tarde originou os semitas como os judeus e os árabes, mas posteriormente o termo hebreu foi associado somente ao povo judeu.
A história da política hebraica é dividida em três fases:
- governo dos patriarcas – as comunidades tribais eram comandadas por chefes denominados patriarcas, venerados como “pais” da comunidade;
- governo dos juízes – exerciam o poder político, militar e religioso. Comandavam de forma enérgica o cumprimento dos costumes religiosos, mas não contavam com uma estrutura administrativa regular;
- monarquia – criada para centralizar o poder e organizar forças para enfrentar os adversários.
No início, os hebreus eram pastores nômades. Mas, as medidas que foram conquistando terras palestinas passaram ao cultivo de cereais e depois alguns enriquecidos passaram a viver do comércio.
A história dos hebreus foi marcada por migrações, perseguições, lutas, cativeiros, fugas e dispersão, contudo eles mantiveram sua herança cultural devido à unidade linguística e à manutenção de uma forte tradição religiosa.
Por estar dispersos, isto é, espalhados pelo mundo, o povo judeu unido em comunidades extremamente tradicionais era considerado um povo sem pátria, sem lar. Eram várias comunidades em vários países do mundo, mas sem um território onde pudessem constituir governo, capital, bandeira, etc.
Isso só mudou com a criação do estado de Israel em 1948, na Palestina, mesmo lugar que os hebreus viveram no passado até serem expulsos pelos romanos no ano 70, fato que ficou conhecido como Diáspora. Sem dúvida, a maior contribuição cultural dos hebreus foi sua religião monoteísta de um só deus, Jeová (Iavé). Ela foi a base das maiores religiões da atualidade, o cristianismo, o islamismo e o judaísmo seguidos por metade de população mundial.
Os Fenícios
Entre os séculos X e I a.c., a civilização fenícia desenvolveu-se em uma estreita faixa de terra (40 km) localizada entre as montanhas do Líbano e o Mar Mediterrâneo, onde hoje está o Líbano.
A Fenícia não era um reino unificado com um único soberano. Cada cidade tinha seu próprio rei e era um estado independente, sendo conhecidas como cidades-estados. As principais eram Sídon, Tiro, Biblos e Ugarit.
Como sua terra era desfavorável às atividades agrícolas, os fenícios dedicaram-se às atividades marítimo-mercantis e artesanato.
Sua sociedade era dividida em classe dominante (grandes empresários de comércio marítimo e de escravos, donos de oficinas de artesanato, funcionários do governo e sacerdotes) e classe dominada (pequenos artesãos, pescadores, camponeses e marinheiros). Havia também escravos.
Os fenícios eram politeístas e seus deuses eram antropomórficos. Os principais deuses eram Baal (Sol), Astartéia (Lua) e Dagon (trigo). Para acalmar a fúria dos deuses, sacrificavam-se animais e às vezes eram praticados terríveis sacrifícios humanos. Queimavam inclusive os próprios filhos.
A misteriosa civilização fenícia nos deixou o alfabeto com 22 letras (Aleph e Beth eram as duas primeiras letras), o vidro, embora os egípcios também reivindique a coautoria, as tintas de tecido (cor púrpura), o estudo da astronomia devido às navegações e as rotas e atividades marítimas.
Os Persas
Por volta de 1500 a.c, povos indo-europeus entre eles os medos e os persas viviam no planalto do Irã, situado a sudeste da Mesopotâmia. Ao final do século VII a.C., os medos tinham um estado organizado e dominavam os persas. Em 550 a.C., comandado por Ciro, os persas venceram os medos, unificaram os dois povos e formaram um império.
Para governar o vasto império, Dario I dividiu-o em províncias, chamadas satrapias governadas por um administrador, o sátrapa. Havia em cada uma delas um general de confiança e um alto funcionário para fiscalizar os sátrapas.
Inicialmente a economia persa baseava-se na agricultura (centeio, trigo e cevada) e na criação de gado.
Com a expansão do império, a unidade política e a construção de estradas facilitaram a comunicação entre as satrapias, estimulando do artesanato e do comércio.
A religião persa era politeísta com o dualimo entre o deus do bem, Ormuz em uma luta eterna contra o deus do mal Arimã que terminaria no juízo final. Aliás, as ideias de juízo final, ressurreição dos mortos, salvação no Céu, condenação no inferno e o livre arbítrio onde cada pessoa é livre para escolher entre o caminho do bem ou o do mal são os princípios que influenciaram o cristianismo, o judaísmo e o islamismo nos dias atuais.
Os persas nos deixaram o modo de administrar um grande território dividindo-o em estados governados por funcionários como é feito hoje, as primeiras moedas (o dárico), a tentativa de criar uma língua universal (o aramaico) para que todos pudessem se comunicar e os princípios religiosos que foram incorporados pelas grandes religiões monoteístas da atualidade.
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