Entre os séculos X e I a.c., a civilização fenícia desenvolveu-se em uma estreita faixa de terra (40 km) localizada entre as montanhas do Líbano e o Mar Mediterrâneo, onde hoje está o Líbano.
A Fenícia não era um reino unificado com um único soberano. Cada cidade tinha seu próprio rei e era um estado independente, sendo conhecidas como cidades-estados. As principais eram Sídon, Tiro, Biblos e Ugarit.
Como sua terra era desfavorável às atividades agrícolas, os fenícios dedicaram-se às atividades marítimo-mercantis e artesanato.
Sua sociedade era dividida em classe dominante (grandes empresários de comércio marítimo e de escravos, donos de oficinas de artesanato, funcionários do governo e sacerdotes) e classe dominada (pequenos artesãos, pescadores, camponeses e marinheiros). Havia também escravos.
Os fenícios eram politeístas e seus deuses eram antropomórficos. Os principais deuses eram Baal (Sol), Astartéia (Lua) e Dagon (trigo). Para acalmar a fúria dos deuses, sacrificavam-se animais e às vezes eram praticados terríveis sacrifícios humanos. Queimavam inclusive os próprios filhos.
A misteriosa civilização fenícia nos deixou o alfabeto com 22 letras (Aleph e Beth eram as duas primeiras letras), o vidro, embora os egípcios também reivindique a coautoria, as tintas de tecido (cor púrpura), o estudo da astronomia devido às navegações e as rotas e atividades marítimas.
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