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sábado, 2 de setembro de 2017

Bárbaros e Império de Carlos Magno


Os bárbaros eram povos que viviam fora das fronteiras do império. Eles se dividiam em:
Tártaro-mongóis: (hunos, turcos, búlgaros, húngaros – magiares);
Eslavos: (russos, poloneses, tchecos, sérvios);
Germanos: (visigodos, ostrogodos, hérulos, anglos, saxões, lombardos, vândalos e francos).

Os germanos eram os bárbaros mais conhecidos pelos romanos. Entre os séculos II e III eles já haviam se deslocado para dentro das fronteiras do império e receberam do governo de Roma, terras na fronteira norte para se estabelecerem devendo apenas participar do exército. Com isso, os germanos foram se integrando à sociedade romana.

A partir do século IV, porém, eles passaram a penetrar de forma mais violenta, fugindo do avanço dos terríveis hunos que por onde passavam aniquilavam tudo. Essas invasões tornaram-se incontroláveis a partir de 455 quando os vândalos invadiram e saquearam Roma, escravizando milhares de romanos.

O último imperador romano, Rômulo Augusto, foi deposto em 476 por Odoacro, chefe dos germanos hérulos. Esse episódio, conhecido como a Queda do Império Romano do Ocidente, marca o fim da Antiguidade e o Início da Idade Média.
A Era Medieval é dividida em Alta e Baixa Idade Média. A Alta Idade Média vai do século V ao século XI, o período medieval inicia com o surgimento de diversos reinos no território do antigo império romano.

Os principais reinos bárbaros foram:
• Reino dos Vândalos: Península Ibérica;
• Reino dos Ostrogodos: Península Itálica;
• Reino dos Anglo-Saxões: Inglaterra;
• Reino dos Francos: França e Alemanha.

Os Francos eram tribos de origem germânica que habitavam a região onde hoje é a Alemanha. Em busca de novas terras, os francos invadem a GÁLIA, atual França. Os francos formaram seu império com a unificação das tribos por Clóvis que reinou entre os anos de 482 e 511. Ele promoveu também a expansão do território do reino derrotando outros bárbaros. O reino franco teve duas dinastias, a Merovíngia e a Carolíngia.

Clóvis converteu-se ao catolicismo e obrigou os francos a fazer o mesmo. A igreja Católica via nos francos a salvação da civilização romana e por isso aliou-se a eles para manter-se no poder. O mesmo continuou acontecendo com a chegada ao poder de Carlos Magno que prestava enormes favores a igreja como proteção contra povos inimigos dela. Em 800, o papa Leão III corou Carlos Magno como imperador do Novo Império Romano do Ocidente.

Em 768, Carlos Magno, sobe ao trono dos francos. Carlos Magno conquista diversos territórios ao seu reino fundando um império, o Sacro Império Romano Germânico. Sob seu comando os francos submeteram diversos povos germânicos e conquistou um vasto império, o maior da Europa na época.

Durante seu reinado, Carlos Magno, assessorado por intelectuais, estimulou a abertura de escolas e mosteiros, incentivando as atividades intelectuais e artísticas e protegendo artistas. Com isso, contribuiu para a preservação e transmissão da cultura da antiguidade clássica.

Após a morte de Carlos Magno, o império franco caiu em decadência, devido a divisão feita entre seus quatro filhos.

Veja o mapa da evolução do reino franco até a divisão em 870

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