O continente africano é considerado pela ciência o berço da humanidade. Vem de lá o mais antigo esqueleto de hominídeo já desenterrado pelos paleontólogos, o Sahelantropus tchadensis, que se calcula, tenha vivido por volta de 7 milhões de anos atrás. Anteriormente, o mais antigo, foi apelidado de Lucy da espécie Australopithecus Afarensis de 3 milhões de anos.
É do continente africano uma das primeiras civilizações que existiram, a misteriosa e fascinante Civilização Egípcia que teve início por volta de 3200 a.C.
Ainda na antiguidade, floresceu o poderoso Império Cartaginês, que no início da história romana, durante o período republicano, travou batalhas épicas contra as legiões romanas. Comandados pelo grande general Aníbal Barca, considerados um dos maiores estrategista da história, os cartagineses venceram os romanos na própria península italiana e só não ocuparam e destruíram sua capital, por uma decisão de seu comandante.
Antes da chegada dos europeus, por volta do século XV, a África teve muitos reinos ricos e poderosos. Os principais foram:
•Império de Axum: Século I, tinha como centro de poder a cidade de Axum, no norte da atual Etiópia. No século IV já era o estado de maior expressão do reino da Núbia. Floresceu devido ao contato e relações comerciais que aconteciam no Mar Vermelho entre árabes e africanos. Adotaram o cristianismo que chegou ao Egito com os romanos;
•Império de Gana: século VIII ao XI. Baseava-se no comércio de ouro com os reinos africanos e cidades mediterrâneas cujos mercadores levavam para a Europa. A prosperidade termina devido ao esgotamento das minas e dos constantes assaltos às caravanas;
•Império de Mali: séculos XIII a XV. Localizava-se em um cruzamento de caravanas que vinham do Sul e traziam sal, especiarias e couro. O império era imensamente rico. O ouro extraído em Mali sustentava grande parte do comércio do Mar Mediterrâneo. Seu principal imperador foi Mansa Moussa, um devoto muçulmano, quando fez sua peregrinação a Meca, entre 1324 e 1325, parou para uma visita no Cairo e teria presenteado tantas pessoas com ouro que o valor desse metal se desvalorizou por mais de 10 anos. Também sob o reinado de Mussa, a cidade de Timbuktu
se tornou uma das mais ricas e importantes da região. Sua universidade era um dos maiores centros de cultura muçulmana da época, e produziu várias traduções de textos gregos que ainda circulavam nos séculos XIV e XV. A grandiosidade de Timbuktu atravessou os tempos e, no século XIX, exploradores europeus se embrenharam pelos caminhos africanos, seguindo o rio Níger, em busca da lendária cidade.
se tornou uma das mais ricas e importantes da região. Sua universidade era um dos maiores centros de cultura muçulmana da época, e produziu várias traduções de textos gregos que ainda circulavam nos séculos XIV e XV. A grandiosidade de Timbuktu atravessou os tempos e, no século XIX, exploradores europeus se embrenharam pelos caminhos africanos, seguindo o rio Níger, em busca da lendária cidade.
•Sultanato de Kilwa: séculos XI a XVI. Situada na costa da Tanzânia, a ilha de Kilwa (“ilha dos peixes”) já foi o centro de um dos maiores impérios da África Oriental. Localizada num ponto-chave do oceano Índico, ela servia de entreposto para o comércio com a Arábia, a Índia e a China. Lá, o ouro e o marfim da Tanzânia e do Congo eram trocados por prata, perfumes, cerâmicas persas e porcelanas chinesas.
O território era habitado por bantos que foram conquistados por muçulmanos. Dominou a costa do sudoeste africano e suas principais cidades incluíam Mogadíscio, Mombaça e as ilhas de Pemba e Zanzibar, entre outras. Em seu auge, a sua influência se estendia de onde hoje é Malindi, no Quênia até Cabo das Correntes, em Moçambique, uma distância de aproximadamente 3500 km de costa (mais ou menos a distância de Curitiba a Fortaleza). Foi durante essa época de ouro em que foram construídas as ruínas que hoje impressionam os turistas. Uma das principais são as ruínas da Grande Mesquita, a mais antiga da costa oriental da África, que começou a ser construída por volta de 1100 d.C. Erguida com um sistema complexo de arcos e pilares, ela ainda sustenta 16 domos; o maior domo da África Oriental encontrava-se lá, mas desabou no século 19.
O território era habitado por bantos que foram conquistados por muçulmanos. Dominou a costa do sudoeste africano e suas principais cidades incluíam Mogadíscio, Mombaça e as ilhas de Pemba e Zanzibar, entre outras. Em seu auge, a sua influência se estendia de onde hoje é Malindi, no Quênia até Cabo das Correntes, em Moçambique, uma distância de aproximadamente 3500 km de costa (mais ou menos a distância de Curitiba a Fortaleza). Foi durante essa época de ouro em que foram construídas as ruínas que hoje impressionam os turistas. Uma das principais são as ruínas da Grande Mesquita, a mais antiga da costa oriental da África, que começou a ser construída por volta de 1100 d.C. Erguida com um sistema complexo de arcos e pilares, ela ainda sustenta 16 domos; o maior domo da África Oriental encontrava-se lá, mas desabou no século 19.
Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à região em sua viagem rumos as Índias durante o século XV. O Périplo Africano, como ficou conhecido se deu da seguinte forma: Conquista de Ceuta, em 1415. Em seguida vieram o Cabo do Bojador (1434), Rio do Ouro (1436), Cabo Branco (1441), Cabo Verde (1445), São Tomé (1484), Congo (1482), Moçambique (1498) e Mombaça (1498).
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