
O comércio com o oriente

Os comerciantes de Gênova e Veneza recebiam os produtos orientais (das Índias) nos portos de Trípoli, Alexandria e principalmente em Constantinopla.
Os mercadores de outros países queriam quebrar o monopólio de Gênova e Veneza e participar desse comércio tão lucrativo. Esse foi o principal fator que impulsionou as viagens marítimas. Mas havia muitos outros motivos que impulsionaram a expansão marítima no século XV como:

•Necessidade de Novos Mercados: os europeus precisavam seu artesanato e manufaturas e precisavam de gêneros alimentícios e de matérias primas;
•Falta de Metais Preciosos: era preciso descobrir novas jazidas de ouro e prata para cunhagem de moedas porque na Europa não havia mais esses metais preciosos;

•Propagação da Fé Cristã: a difusão da fé religiosa justificava conquistar e converter povos da América, África e da Ásia;
•Ambição Material: todos que se envolviam nas longas viagens marítimas queriam demais enriquecer com as descobertas que estavam por vir;
•Progresso Tecnológico: a expansão marítima só foi possível graças ao desenvolvimento e o uso da bússola, do astrolábio, do quadrante, da caravela e do aperfeiçoamento dos mapas geográficos aliada à noção de que a Terra era redonda.
Pioneirismo Português

Os portugueses descobriram o caminho pelo sul da África quando Bartolomeu Dias cruzou o Cabo da Boa Esperança em 1488. Em 1498, Vasco da Gama foi o primeiro europeu a chegar à Índia, voltando carregado de especiarias, dando um lucro enorme ao rei de Portugal. Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.

Colombo, porém, acabou por descobrir um novo continente que acabaria se chamando América. Após a chegada dele no novo continente, os reis da Espanha apressaram-se para garantir seus direitos de posse sobre a nova terra. Para isso, pediram a intervenção do papa Alexandre VI também espanhol, uma autoridade respeitada entre os reinos cristãos.
Após muitas discussões com os portugueses, foi assinado um acordo, o Tratado de Tordesilhas que traçava uma linha imaginária a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde, cortando o mundo em duas partes. As terras a leste dessa linha pertenceriam a Portugal e as terras a oeste pertenceriam a Espanha.

Interessados também em descobrir novos caminhos para a Índia, franceses, ingleses e holandeses, lançaram-se às navegações marítimas concentrando-se no Atlântico Norte tentando encontrar uma passagem noroeste para a Ásia.

Na Inglaterra, a pirataria foi oficializada. Os corsários, como foram chamados esses piratas, agiam em nome da monarquia e dividiam os lucros dos saques com o governo. O principal pirata inglês foi Francis Drake.
Diversos fatores contribuíram para o retardamento da participação Inglesa francesa e holandesa na expansão mercantil, dentre eles a Instabilidade política e econômica, a inexistência de uma monarquia centralizada, aliada aos interesses das burguesias nacionais e às resistências feudais.
Infográfico Piratas do Caribe - Clique Aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário