Os protestos no Brasil em 2013 foram várias manifestações populares por todo o país que inicialmente surgiram para contestar os aumentos das tarifas de transporte público das principais capitais estaduais. Foram as maiores mobilizações já ocorridas desde as manifestações pelo impeachment do presidente Collor em 1992 e tiveram a aprovação de pelo menos 84% da população.

Na primeira fase vemos um não apoio da mídia, pouca participação da população e muitos conflitos violentos entre os manifestantes e a polícia, e um foco quase exclusivo na questão do valor do transporte.
Em São Paulo, houve uma represália policial excessiva, que causou muitos feridos, incluindo vários jornalistas, que gradualmente mudaram o discurso, e começaram a atacar a postura policial. Neste protesto, houve mais de 300 pessoas detidas, mais de 100 delas "detidas para averiguação", prática comum em ditaduras, já que não há flagrante, e muitas delas por portarem vinagre, substância legalmente permitida no Brasil. Devido à violência, comportamento da mídia, e outros fatores, depois desse dia houve um crescimento exponencial do número de participantes nas manifestações.
A segunda fase dos protestos é marcada por manifestações majoritariamente pacíficas, com grande cobertura midiática e massiva participação popular, muito diferente da fase anterior. E há também novas exigências sendo colocadas em pauta e o atendimento de vários governantes quanto à redução dos valores das tarifas para utilização do transporte público.
Entretanto, a questão do transporte começa a sair de pauta, por ser atendida em várias cidades. E se começa uma nova etapa. Várias cidades conseguiram a reversão do aumento nos valores do transporte público. Em São Paulo e no Rio de Janeiro o anúncio foi feito no dia 19 de junho, mas com tom ameaçador, onde os governantes dizem que isto afetará outras áreas, como saúde e educação.

Em resposta, o governo brasileiro anunciou várias medidas para tentar atender às reivindicações dos manifestantes e o Congresso Nacional votou uma série de concessões, como ter tornado a corrupção como um crime hediondo, arquivado a chamada PEC 37 e proibido o voto secreto em votações para cassar o mandato de legisladores acusados de irregularidades. Houve também a revogação dos então recentes aumentos das tarifas nos transportes em várias cidades do país, com a volta aos preços anteriores ao movimento.
Black Bloc

Esses grupos não tem liderança geral tendo características não hierárquicas de comando descentralizado. Unidos, adquirem força suficiente para confrontar a polícia, bem como atacar e destruir propriedades públicas e privadas.

O Black Blocs diferencia-se de outros grupos anticapitalistas e antiglobalização por frequentemente realizarem ataques à propriedade privada, como forma de chamar a atenção para sua oposição ao que consideram símbolos do capitalismo, às corporações multinacionais e aos governos que as apoiam.
O objetivo pode variar em cada caso, mas, em termos gerais, trata-se de expressar solidariedade diante da ação repressiva do Estado e de veicular uma crítica, segundo a perspectiva anarquista, acerca do objeto do protesto no momento.

Nunca andam armados. Objetos simples, muitas vezes encontrados pelo caminho, são transformados em armas improvisadas (pedras, extintores de incêndio, placas de trânsito, vergalhões de aço encontrados em canteiros de obras). O importante é ser imprevisível, incontrolável e visível apenas no breve momento da ação, graças à inconfundível máscara e às roupas pretas.
Texto bastante esclarecedor.
ResponderExcluirAí se juntam aos outros corruptos no WhatsApp pra esperar a hora de irem presos.Eles são mais inteligentes que todo mundo,todos viram escravos deles!!!Uma escravidão moderna.Só que falta pouco pra justiça prender todo mundo.Já são muitas as vítimas da revolução!
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