13 Colônias Inglesas
Após um século do início da colonização inglesa, já viviam nas 13 Colônias mais de dois milhões de pessoas, com certo grau de independência em relação à metrópole, o que possibilitou um desenvolvimento econômico considerado especialmente nas colônias do norte devido ao comércio triangular.
As leis inglesas de navegação não impediam o desenvolvimento da colônia porque não eram aplicadas. Mas quando o comércio colonial começou a concorrer com o comércio metropolitano fez a Inglaterra mudar de ideia.
Outro fato importante contribuiu também, foi a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), entre Inglaterra e França. Vencedora, a Inglaterra se apossou de grande parte do Império Colonial Francês, especialmente terras a oeste das treze colônias americanas.
Endividados pelos gastos com a guerra, os ingleses para compensar o prejuízo, decidiram aumentar os impostos das 13 colônias. O parlamento inglês aprovou uma série de leis chamadas pelos colonos de Leis Intoleráveis. Eram elas:
· Lei do açúcar;
· Lei do selo;
· Lei do chá.
Em 1774, os representantes das colônias organizaram o Primeiro Congresso da Filadélfia exigindo que as Leis Intoleráveis fossem revogadas, o que não aconteceu. Formaram então comitês pró-independência em todas as cidades.
No dia 4 de julho de 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência. Iniciava-se uma guerra contra os ingleses que contou com o apoio de tropas espanholas e francesas.
Em 1781 as tropas coloniais e francesas derrotaram os ingleses na Batalha de Yorktown e em 1783 foi assinado o Tratado de Versalhes, segundo o qual a Inglaterra reconhecia a independência das treze colônias, agora Estados Unidos da América.
Em 1787, os Estados Unidos promulgaram sua constituição com características iluministas como a garantia de propriedade privada, opção por uma república federativa e divisão em três poderes (executivo, legislativo e judiciário). Ficou mantida porém a escravidão dos negros que levariam os EUA a uma guerra civil, anos depois.
América Espanhola
As mudanças efetuadas pela Espanha em sua política colonial possibilitaram o aumento do lucro da elite criolla na América, no entanto, o desenvolvimento econômico ainda estava muito limitado por várias restrições ao comércio, pela proibição de instalação de manufaturas e pelos interesses da burguesia espanhola, que dominava as atividades dos principais portos coloniais.
Os criollos enfrentavam ainda grande obstáculo à ascensão social, na medida em que as leis garantiam privilégios aos nascidos na Espanha (os chapetones). Os cargos políticos e administrativos, as patentes mais altas do exército e os principais cargos eclesiásticos eram vetados à elite colonial.
Soma-se à situação sócia econômica, a influência das ideias iluministas, difundidas na Europa no decorrer do século XVIII e que tiveram reflexos na América.
Mas as guerras Napoleônicas e a invasão da Espanha por tropas francesas foram determinantes para as rebeliões que levaram a independência das colônias espanholas.
Enfraquecida pela guerra na Europa, a metrópole viu a investida britânica e norte-americana pela expansão de seus mercados consumidores sobre as colônias.
Os dois dos maiores líderes criollos da independência foram Simon Bolívar e José de San Martin. Organizando exércitos pelas porções norte e sul da América, ambos destacaram-se na proclamação de independência de vários países latino-americanos.
São características da independência da América Espanhola:
· a grande participação popular, porém sob a liderança dos criollos;
· o caráter militar, envolvendo anos de conflito com a Espanha;
· a fragmentação territorial, divisão em vários países;
· adoção do regime republicano - exceção feita ao México.
Muito interessante ✌👍
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