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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Imperialismo


 Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX
Na segunda metade do século XIX, a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica, Itália e os Estados Unidos, eram considerados grandes potências industriais. Todos esses países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes.
Com o objetivo de aumentar sua margem de lucro e também de conseguir um custo mais baixo de produção, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. 

Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados.
Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos. 
Essa exploração afro-asiática refletia a nova ordem econômica iniciada com a Segunda Revolução Industrial onde, a burguesia que já possuía o poder econômico, conquistou também o poder político. A hegemonia burguesa e a rápida industrialização deu origem aos grandes conglomerados empresariais e ao capitalismo monopolista, que passou a buscar novos mercados.
A partilha afro-asiática foi um processo desigual, tendo a França e principalmente a Inglaterra, detentora de um imenso Império Colonial, com territórios em todos os continentes, ao passo que Estados Unidos por problemas internos, Alemanha e Itália, que se unificaram tardiamente ficaram com um número menor de territórios e no caso dos países europeus, a disputa por essas colônias entre eles, é considerado uma das causas da eclosão da Primeira Guerra Mundial.
O imperialismo foi responsável pela completa desestruturação das culturas afro-asiáticas. As potências ao dividir os territórios artificialmente entre si, não consideraram as relações sociais que existiam entre os povos que já habitavam a região, vindo a compor as fronteiras dos atuais países. Povos que se odiavam, foram obrigados a viver juntos no mesmo país e o que vemos hoje são várias guerras civis, principalmente na África, onde verdadeiros banhos de sangue ocorrem, desde a independência dos países africanos, na segunda metade do século XX.
Entre esses tristes exemplos, nos deparamos com a eterna luta entre hutus e tutsis em Ruanda e Burundi, os conflitos entre cristãos e muçulmanos na Somália e Sudão.


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